Relatório Programa “O Carater Conta”
Período: Fevereiro à Junho
EEB Nereu Ramos – Itapoá/SC
Este ano, com o objetivo de adaptar e enriquecer as ações a serem realizadas para a efetivação do Programa “O Carater Conta” na escola, para os primeiros trabalhos desenvolvidos com os alunos, foram utilizados como embasamento: as discussões propostas pela Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia (GEECT) acerca do tema “O que você tem a ver com a corrupção?”, e outras atividades propostas pela Professora Cindia Rossana, da disciplina de História, com o tema “Uma questão de atitude” e outro projeto, tratando de “Símbolos Nacionais”.
Primeiramente, com relação ao tema “Corrupção”, é importante ressaltar que tal campanha é idealizada pelo Centro de Apoio da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual de Santa Catarina e que tem como objetivo mobilizar as escolas para o desenvolvimento de práticas rotineiras de honestidade e transparência voltadas à construção da cidadania.
Dentro desta perspectiva, o Professor Alencar Caleffi da disciplina de Filosofia, desenvolveu com seus alunos dos 2º anos do Ensino Médio, atividades de reflexão destacando os pontos principais da importância do resgate dos valores nos dias atuais e, dessa forma, salientou-se toda a relevância da honestidade, não existente na corrupção. Após ter esplanado o assunto e ocorrido as discussões sobre o mesmo, foi pedido aos alunos que elaborassem uma charge sobre o questionamento “O que você tem a ver com a corrupção?”, onde demonstraram marcante criatividade, além de atentar para o fato de que a corrupção está presente desde os mais pequenos até os grandes atos de desonestidade.
As atividades foram aplicadas também com a turma da 3ª série do Ensino Fundamental, utilizando estratégias diferenciadas, onde o resultado das idéias discutidas, bem com o registro, foram surpreendentes.
Para introduzir o tema, foi feito uma sondagem inicial sobre “O que é corrupção?”. Os alunos manifestaram-se dizendo: “corrupção é quando os políticos transferem o dinheiro do povo para suas contas”. Porém, salientamos na ocasião, que corrupção não é ato exclusivo de políticos, e sim, de qualquer pessoa que tenha atitude desonesta. Para compreenderem melhor, o significado foi esclarecido pelo dicionário, onde corrupção “é o ato de usar meios ilegais para benefício próprio”. Questionamentos foram surgindo como: você conhece alguém que tenha sido desonesto? Que tenha enganado alguém para benefício próprio? Que exemplos podemos citar de corrupção, agora que temos um significado mais amplo? Como finalização e registro, às crianças foi solicitado que representassem em forma de desenho, situações de corrupção, e ao lado, transcrevessem o significado fornecido pelo dicionário, com complementação de diálogos (no caso de história em quadrinhos), palavras ou frases que reforçassem sua opinião.
Relativo às atividades propostas aos alunos do 2º ano do Ensino Médio, para o texto “Uma questão de atitude”, o trabalho deu-se da seguinte forma: leitura, discussão da relação encontrada hoje em nosso país e a falta (ou não) de iniciativa da sociedade e pesquisa para confecção de cartazes com o objetivo de que os alunos relacionassem/representassem os valores do programa “O Carater Conta”.
Para o trabalho com os “Símbolos Nacionais”, a Professora Cindia Rossana, da disciplina de História, desenvolveu com seus alunos dos 2º anos do Ensino Médio, um projeto cujo objetivo principal foi apresentar sob forma de pesquisa e estudo, a representatividade e as particularidades dos símbolos nacionais, enfatizando o emprego e a importância dos mesmos em cerimônias cívicas, bem como o nosso dever e respeito enquanto cidadãos. Afinal, são os símbolos nacionais que nos identificam como nação, como pessoas que compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.
Baseados nas pesquisas, estudos e sob orientação da Professora Cindia Rossana, os alunos prepararam homenagens cívicas para as turmas de 5ª à 8ª Séries (matutino e vespertino), conduzindo de maneira exemplar todos os atos, desde o hasteamento da Bandeira à observação da postura dos alunos.
Estas atividades proporcionaram um resgate de discussões sobre cidadania, respeito, responsabilidade social, civismo, entre outras questões, sempre relacionando e enfatizando a importância das ações estarem associadas à prática, para serem então aplicadas de forma consciente na formação do próprio caráter, no seio familiar, no âmbito escolar, na competitividade do mercado de trabalho, enfim, na sociedade de um modo geral.
Dentre todas as atividades até então propostas e desenvolvidas pelos professores neste primeiro momento, perpassam a filosofia explicitada no Programa “O Carater Conta” e sem dúvida representam uma valiosa contribuição na formação ética e moral dos aluno e profissionais envolvidos.
OBS.: Segue em anexo: o texto “Uma questão de atitude”, e exemplos das atividades desenvolvidas sobre os temas propostos.
Assistente Técnico-Pedagógico: Fernanda Streit Koch
Uma questão de atitude
A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80 % montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado. Mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suiça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou no caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres, mostram que não há diferença intelectual significativa. A raça ou a cor da pele, também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.
Qual será então a diferença?
A diferença é a ATITUDE das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida: A ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos e o respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.
Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.
Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta ATITUDE. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver. Deus já nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade, basta somente que acionemos os nossos esforços para colocar em prática os ítens relacionados. Por isso, comece cumprindo todos os seus deveres, com pontualidade e zelo. Trabalhe com entusiasmo, vencendo as horas.
Conheça e respeite as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.
Cuide do patrímônio público, consciente de que o que mantém o município, o estado e o país somos nós.
Quando se destroem ônibus, quando se picham monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta. São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando. Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao presidente da república estão a nosso serviço.
Contudo, lembremos que somos exatamente nós que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados sim, mas colaborando, eficazmente, porque ninguém consegue fazer nada sozinho.
Uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas. Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação, objetivando um cidadão consciente e atuante. A educação inicia, em princípio, em nós mesmos.
É assim que o Brasil será melhor: quando nós quisermos!
Período: Fevereiro à Junho
EEB Nereu Ramos – Itapoá/SC
Este ano, com o objetivo de adaptar e enriquecer as ações a serem realizadas para a efetivação do Programa “O Carater Conta” na escola, para os primeiros trabalhos desenvolvidos com os alunos, foram utilizados como embasamento: as
Primeiramente, com relação ao tema “Corrupção”, é importante ressaltar que tal campanha é idealizada pelo Centro de Apoio da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual de Santa Catarina e que tem como objetivo mobilizar as escolas para o desenvolvimento de práticas rotineiras de honestidade e transparência voltadas à construção da cidadania.
Dentro desta perspectiva, o Professor Alencar Caleffi da disciplina de Filosofia, desenvolveu com seus alunos dos 2º anos do Ensino Médio, atividades de reflexão destacando os pontos principais da importância do resgate dos valores nos dias atuais e, dessa forma, salientou-se toda a relevância da honestidade, não existente na corrupção. Após ter esplanado o assunto e ocorrido as discussões sobre o mesmo, foi pedido aos alunos que elaborassem uma charge sobre o questionamento “O que você tem a ver com a corrupção?”, onde demonstraram marcante criatividade, além de atentar para o fato de que a corrupção está presente desde os mais pequenos até os grandes atos de desonestidade.
As atividades foram aplicadas também com a turma da 3ª série do Ensino Fundamental, utilizando estratégias diferenciadas, onde o resultado das idéias discutidas, bem com o registro, foram surpreendentes.
Para introduzir o tema, foi feito uma sondagem inicial sobre “O que é corrupção?”. Os alunos manifestaram-se dizendo: “corrupção é quando os políticos transferem o dinheiro do povo para suas contas”. Porém, salientamos na ocasião, que corrupção não é ato exclusivo de políticos, e sim, de qualquer pessoa que tenha atitude desonesta. Para compreenderem melhor, o significado foi esclarecido pelo dicionário, onde corrupção “é o ato de usar meios ilegais para benefício próprio”. Questionamentos foram surgindo como: você conhece alguém que tenha sido desonesto? Que tenha enganado alguém para benefício próprio? Que exemplos podemos citar de corrupção, agora que temos um significado mais amplo? Como finalização e registro, às crianças foi solicitado que representassem em forma de desenho, situações de corrupção, e ao lado, transcrevessem o significado fornecido pelo dicionário, com complementação de diálogos (no caso de história em quadrinhos), palavras ou frases que reforçassem sua opinião.
Relativo às atividades propostas aos alunos do 2º ano do Ensino Médio, para o texto “Uma questão de atitude”, o trabalho deu-se da seguinte forma: leitura, discussão da relação encontrada hoje em nosso país e a falta (ou não) de iniciativa da sociedade e pesquisa para confecção de cartazes com o objetivo de que os alunos relacionassem/representassem os valores do programa “O Carater Conta”.
Para o trabalho com os “Símbolos Nacionais”, a Professora Cindia Rossana, da disciplina de História, desenvolveu com seus alunos dos 2º anos do Ensino Médio, um projeto cujo objetivo principal foi apresentar sob forma de pesquisa e estudo, a representatividade e as particularidades dos símbolos nacionais, enfatizando o emprego e a importância dos mesmos em cerimônias cívicas, bem como o nosso dever e respeito enquanto cidadãos. Afinal, são os símbolos nacionais que nos identificam como nação, como pessoas que compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.
Baseados nas pesquisas, estudos e sob orientação da Professora Cindia Rossana, os alunos prepararam homenagens cívicas para as turmas de 5ª à 8ª Séries (matutino e vespertino), conduzindo de maneira exemplar todos os atos, desde o hasteamento da Bandeira à observação da postura dos alunos.
Estas atividades proporcionaram um resgate de discussões sobre cidadania, respeito, responsabilidade social, civismo, entre outras questões, sempre relacionando e enfatizando a importância das ações estarem associadas à prática, para serem então aplicadas de forma consciente na formação do próprio caráter, no seio familiar, no âmbito escolar, na competitividade do mercado de trabalho, enfim, na sociedade de um modo geral.
Dentre todas as atividades até então propostas e desenvolvidas pelos professores neste primeiro momento, perpassam a filosofia explicitada no Programa “O Carater Conta” e sem dúvida representam uma valiosa contribuição na formação ética e moral dos aluno e profissionais envolvidos.
OBS.: Segue em anexo: o texto “Uma questão de atitude”, e exemplos das atividades desenvolvidas sobre os temas propostos.
Assistente Técnico-Pedagógico: Fernanda Streit Koch
Uma questão de atitude
A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80 % montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado. Mas é a segunda economia mundial. O país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suiça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou no caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres, mostram que não há diferença intelectual significativa. A raça ou a cor da pele, também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.
Qual será então a diferença?
A diferença é a ATITUDE das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida: A ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos e o respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.
Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.
Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta ATITUDE. Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver. Deus já nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade, basta somente que acionemos os nossos esforços para colocar em prática os ítens relacionados. Por isso, comece cumprindo todos os seus deveres, com pontualidade e zelo. Trabalhe com entusiasmo, vencendo as horas.
Conheça e respeite as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.
Cuide do patrímônio público, consciente de que o que mantém o município, o estado e o país somos nós.
Quando se destroem ônibus, quando se picham monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta. São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando. Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao presidente da república estão a nosso serviço.
Contudo, lembremos que somos exatamente nós que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados sim, mas colaborando, eficazmente, porque ninguém consegue fazer nada sozinho.
Uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas. Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação, objetivando um cidadão consciente e atuante. A educação inicia, em princípio, em nós mesmos.
É assim que o Brasil será melhor: quando nós quisermos!
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